BEmind: A Era da Incerteza e a saúde mental

Era da Incerteza impõe diversos desafios para manter a saúde mental e qualidade de vida.

Desvendando os desafios da saúde mental na Era da Incerteza

No contexto complexo da atualidade,, a Viatris apresenta o evento Bemind, uma iniciativa que busca jogar luz sobre os desafios da saúde mental na chamada "Era da Incerteza". Em um cenário caracterizado por mudanças rápidas e incertezas persistentes, é crucial abordar questões como ansiedade, depressão e suicídio.¹

Neste artigo, exploraremos diferentes perspectivas sobre esses desafios e destacaremos a importância do tratamento individualizado dos transtornos mentais.

A Era da Incerteza em diversas perspectivas

Na contemporaneidade, nos deparamos com um cenário global que se descreve por incertezas sistêmicas e profundamente arraigadas. A incerteza, reconhecida como uma característica intrínseca à modernidade, foi destacada pelo economista Barry Eichengreen como uma marca da "era de hiperincerteza" em que vivemos.¹

Este período é marcado por desafios, como as mudanças climáticas, o aumento de conflitos armados e riscos naturais, deslocamentos em massa e grandes fluxos de refugiados, além das implicações da austeridade. Esses elementos convergem para desencadear uma sensação generalizada de incerteza em níveis individuais, comunitários e sociais.²

A pandemia da COVID-19 exacerbou ainda mais as incertezas preexistentes e gerou outras, levando os meios de comunicação a cunharem o termo "pandemia de incerteza". Citada como gatilho para vários resultados negativos de saúde mental, como estresse e ansiedade, essa é uma realidade que afeta a qualidade de vida de todos.³

Ainda, a Organização Mundial da Saúde destaca em relação à saúde mental e COVID-19 que "medo, preocupação e estresse são respostas normais em momentos em que nos deparamos com a incerteza ou o desconhecido".⁴

Percepção e evolução da ansiedade ao longo das décadas

Num contexto mais amplo, a percepção da ansiedade ao longo das décadas passadas testemunhou uma transformação significativa. O que inicialmente era considerado uma reação comum ao estresse evoluiu para se tornar um fenômeno global que impacta milhões de pessoas.^5,6

Esse processo complexo de mudança na percepção da ansiedade não apenas reflete a dinâmica das sociedades ao redor do mundo, mas também revela a crescente conscientização sobre a importância de abordar questões relacionadas à saúde mental.^5,6

Depressão e suicídio: uma análise abrangente no contexto histórico e contemporâneo

A discussão acerca dos transtornos depressivos, depressão e do suicídio é intrinsecamente ligada às nuances da história e da sociedade contemporânea. Observar a evolução dessas questões ao longo do tempo é essencial para dar suporte ao paciente.

Desde a estigmatização inicial até um entendimento mais profundo, a trajetória desses temas revela não apenas mudanças nas percepções sociais, mas também na abordagem global à saúde mental.⁷

Explorar estratégias para prevenção e tratamento torna-se crucial diante dessa análise abrangente, considerando não apenas as transformações históricas, mas também as necessidades atuais da sociedade.⁷

Atendimento centrado no paciente e tratamento individualizado

Uma das bases fundamentais reside na promoção do tratamento individualizado para transtornos mentais, reconhecendo a singularidade de cada pessoa e a necessidade de abordagens personalizadas em saúde mental. Este enfoque prioriza um atendimento centrado no paciente, no qual uma avaliação diagnóstica aprofundada, utilizando automonitoramento dos sintomas, desempenha um papel crucial no planejamento da terapêutica.⁸

Esse tipo de tratamento considera uma variedade de critérios para compreender holisticamente as necessidades individuais. A avaliação demográfica, contemplando elementos como idade, gênero e papel na sociedade, estabelece uma base sólida para um tratamento adaptado à realidade de cada pessoa.⁹

Além disso, o histórico de desenvolvimento é meticulosamente considerado, explorando aspectos cognitivos e emocionais, experiências de traumas e bullying, bem como dinâmicas de relacionamentos e interações sociais. A análise do histórico familiar também se evidencia, abordando transtornos de humor, experiências de perdas e negligências, e a natureza dos vínculos afetivos.⁹

A personalização do tratamento também considera o padrão do transtorno, considerando o curso temporal, precipitantes específicos e tratamentos anteriores. Ao incorporar esses critérios, o tratamento individualizado não apenas respeita a unicidade de cada indivíduo, mas também otimiza a eficácia das intervenções, proporcionando um caminho mais assertivo em direção à saúde mental integral e duradoura.⁹

Bemind: construindo propósito e individualização em saúde mental

O evento Bemind foi uma oportunidade única para aprofundar o entendimento sobre os desafios da "Era da Incerteza" e o tratamento individualizado no que concerne os transtornos mentais.

Você, profissional de saúde, pode explorar todo o conteúdo relacionado ao evento, por meio do Portal Viatris Connect. Acesse gratuitamente e junte-se a nós.

FAQ

O que é a Era da Incerteza?
Na contemporaneidade, nos deparamos com um cenário global que se descreve por incertezas sistêmicas e profundamente arraigadas. A incerteza, reconhecida como uma característica intrínseca à modernidade, foi destacada pelo economista Barry Eichengreen como uma marca da "era de hiperincerteza" em que vivemos.¹

Saiba mais sobre o assunto em Viatris Connect.

Como deve ser o tratamento de pacientes com transtornos mentais?

Uma das bases fundamentais reside na promoção do tratamento individualizado para transtornos mentais, reconhecendo a singularidade de cada pessoa e a necessidade de abordagens personalizadas em saúde mental. Este enfoque prioriza um atendimento centrado no paciente, no qual uma avaliação diagnóstica aprofundada, utilizando automonitoramento dos sintomas, desempenha um papel crucial no planejamento da terapêutica.⁸